Dia das Mães: conheça 10 negócios que foram inspirados pela maternidade

Dia das Mães: conheça 10 negócios que foram inspirados pela maternidade

A chegada de uma criança causa muitas mudanças na vida de uma pessoa. Isso porque os pequeninos tem necessidades diferentes dos adultos — que passam a enxergá-las depois que têm filhos. No entanto, essas demandas também se tornam oportunidades de negócios. O Dia das Mães é comemorado neste domingo (8/5), mas PEGN já se adiantou para inspirar sua veia empreendedora. Conheça a seguir a história de 10 empresas que surgiram depois que mulheres vivenciaram a maternidade.

Letsleep

Verônica Astrini, fundadora da Letsleep (Foto: Divulgação)

Verônica Astrini, fundadora da Letsleep (Foto: Divulgação)

Durante uma noite, Verônica Astrin encontrou a filha (na época, com apenas quatro meses) de bruços enquanto dormia. “Ela estava com o rosto no travesseiro, e isso é muito perigoso para bebês”, afirma. Um dos riscos é a síndrome da morte súbita, na qual os bebês são encontrados sem vida no berço, aparentemente sem motivo. Para resolver o próprio problema e de outras famílias, ela criou um dispositivo vestível que impede que as crianças se virem no berço. Oferecido por meio da empresa Letsleep, o body acompanha no bolso frontal um acessório removível (feito de isopor) que funciona como uma barreira no momento em que os bebês tentam virar. O produto está sendo vendido desde agosto de 2021 pelo e-commerce e a expectativa é alcançar receita de R$ 600 mil no primeiro ano de operação.

Dani Junco, fundadora da B2Mamy (Foto: Divulgação)

Dani Junco, fundadora da B2Mamy (Foto: Divulgação)

Quando a empreendedora Dani Junco engravidou, descobriu um mundo que desconhecia — um mundo que exclui mulheres após a gravidez — e escreveu uma nova página em sua carreira. Ela é a fundadora da B2Mamy, hub de inovação e aceleração de projetos criados por mães e mulheres. A startup já capacitou mais de 50 mil pessoas desde 2016 e tem como objetivo conectar e empoderar aquelas que desejam entrar no ambiente de inovação e tecnologia.

Lenick

 Arlene Loren, fundadora da Lenick (Foto: Arquivo Pessoal)
Arlene Loren, fundadora da Lenick (Foto: Arquivo Pessoal)

Arlene Loren sempre optou por roupas em tons neutros. Quando se tornou mãe, em 2018, buscou seguir a mesma ideia na hora de vestir o filho. Ela não esperava, porém, ter tanta dificuldade de encontrar opções no mercado: só achava peças coloridas para crianças. Pensando que outras pessoas poderiam ter o mesmo problema, a paulista decidiu fundar a Lenick, um e-commerce de roupas infantis minimalistas. O sucesso da marca foi tanto que a empresa passou rapidamente a ser procurada por pessoas interessadas em revender as roupinhas. “Vi muitas mães que estava na mesma situação que eu, procurando uma fonte de renda que permitisse mais tempo livre com os filhos”, diz Loren. Ela, então, criou um sistema especial para revendedoras.

 

Gira Girafa

Tanise Figueira, fundadora do Gira Girafa (Foto: Arquivo Pessoal)
Tanise Figueira, fundadora do Gira Girafa (Foto: Arquivo Pessoal)

Quando se tornou mãe, Tanise Figueira logo virou uma consumidora de brechós infantis. No entanto, morando em Guaíba, no Rio Grande do Sul, ela não encontrava opções de que gostasse e viajava para Porto Alegre a cada dois meses para fazer compras. “Sempre gostei de roupas boas e nesses locais eu conseguia peças importadas com preços mais baixos”, afirma. Vendo espaço para um negócio do tipo em sua cidade, Figueira fundou a Gira Girafa, loja e brechó infantil. A pandemia do novo coronavírus não causou grandes impactos nas vendas da empresa. O motivo, diz Figueira, é que as crianças continuaram nascendo, crescendo e precisando de roupas. A estratégia para continuar operando foi ter vendedores atendendo pelo WhatsApp e Instagram.

M Academia

Mariana Bicalho, fundadora da Mommys e da M Academia (Foto: Divulgação)
Mariana Bicalho, fundadora da Mommys e da M Academia (Foto: Divulgação)

Em 2010, quando a mineira Mariana Bicalho estava grávida de seu primeiro filho, ela tinha muitas dúvidas sobre a maternidade. A solução que a mãe de primeira viagem encontrou para ter mais tranquilidade naquele momento foi se conectar com outras mulheres que estavam passando pela mesma situação. Foi quando ela decidiu criar um grupo no Facebook chamado Mommys. Em 2017, Bicalho foi uma das brasileiras selecionadas pela rede social de Mark Zuckerberg para fazer parte do programa Community Leadership, recebendo mentorias e investimento para tornar a comunidade ainda mais sustentável. A Mommys passou a realizar encontros mensais de networking entre as empreendedoras do grupo. Na pandemia, ao acompanhar de perto o medo dessas empresárias de perder os seus negócios, Bicalho decidiu tirar uma nova ideia do papel. Ali nasceu a M Academia, uma startup focada em capacitação para empreendedoras. “Era para ser um projeto presencial, mas ao ver o desespero daquelas mulheres, decidi fazer encontros no ambiente online”, conta Bicalho.

Livros for Kids

Vanessa Pfeil, fundadora da Livros for Kids (Foto: Divulgação)
Vanessa Pfeil, fundadora da Livros for Kids (Foto: Divulgação)

Os livros sempre fizeram parte da vida de Vanessa Pfeil, nascida no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Hoje, a empreendedora vive na cidade de Edingen Neckarhausen, na Alemanha, e é dona da Livros for Kids, empresa que vende literatura escrita em português por toda a Europa e em países como México, Austrália, Japão, Canadá, Singapura e Estados Unidos. O negócio surgiu para ajudar o filho de Pfeil a aprender português e já distribuiu mais de 250 mil livros infantis. A empresa trabalha em sistema de exclusividade com diversas editoras brasileiras, desde as grandes, como Maurício de Souza Produções, até selos menores que apoiam mulheres e minorias.“Compramos os livros que são trazidos para a Alemanha e fazemos o armazenamento em um depósito com capacidade para 30 mil unidades. Depois, eles são distribuídos para os países em que temos representantes”, conta Pfeil.

Bambin Bistrot

Daniela Wray e Mayra Silva, fundadoras da Bambin Bistrot (Foto: Divulgação)
Daniela Wray e Mayra Silva, fundadoras da Bambin Bistrot (Foto: Divulgação)

Durante a quarentena, em março de 2020, Mayra Silva e Daniela Wray não podiam se encontrar. Foi quando Silva, que é formada em gastronomia, decidiu fazer um agrado e deixou um pão com formato de “bichinho” para as filhas da amiga em sua casa. “Ela vivia fazendo comidas para as crianças e, quando eu vi o produto pessoalmente, pensei que poderia ser uma marca”, diz Wray. Os pães eram orgânicos e coloridos — cada cor representando o legume usado no sabor. Foi então que as amigas decidiram empreender com a Bambin Bistrot, empresa de alimentação infantil e orgânica. Além de oferecer ingredientes saudáveis, as sócias apostaram em formatos lúdicos que atraem a atenção das crianças. Em 2021, o negócio — que tem bisnaguinhas orgânicas como carro-chefe — faturou R$ 68 mil.

 

Zero a Oito

Carolina Wischhoff e Maria Emília Abreu, fundadora da Zero a Oito (Foto: Manu Antunes)
Carolina Wischhoff e Maria Emília Abreu, sócias da Zero a Oito (Foto: Manu Antunes)

No primeiro ano de vida de uma criança, muitos pais e mães gostam de comemorar o mêsversário — uma celebração mensal da vida da criança. Carolina Wischhoff é uma das que tinham vontade de fazer a comemoração. No entanto, após o nascimento do filho, estava tão cansada que só conseguiu investir na brincadeira no primeiro mês. “Senti falta de um produto que fosse prático e com o qual a própria mãe pudesse fazer a foto em casa”, afirma a empreendedora. Ela criou o tapete de mêsversário, em que é possível tirar fotos das crianças conforme os meses vão passando. O item foi o primeiro da Zero a Oito, e-commerce de produtos infantis que começou a operar no início de 2019. A amiga Maria Emília Abreu, que também é mãe, é sócia no negócio.

Casulo de Anjo

Roberta Pitta, fundadora do Casulo de Anjo (Foto: Divulgação)
Roberta Pitta, fundadora do Casulo de Anjo (Foto: Divulgação)

Mãe de primeira viagem, Roberta Pitta teve muitas dúvidas quando o filho Miguel nasceu, no final de 2014. Para a hora do sono, ela colocava o bebê em um saco de dormir que havia comprado nos Estados Unidos, onde fez o enxoval. No entanto, não era fácil encontrar o item no Brasil. A maternidade a inspirou a criar a Casulo de Anjo, marca de sacos de dormir para bebês que faturou R$ 1,5 milhão só em 2021. Uma das dificuldades da empreendedora foi ter de explicar como o produto funcionava. “O saco de dormir não é como um macacão ou um pijama. Ele é usado por cima da roupa, como se fosse um cobertor ou uma manta para se vestir. Não tem mangas para evitar o superaquecimento da criança”, diz a empreendedora. A estratégia foi ir a feiras de maternidade para apresentar o produto. Lá, lembra Pitta, as próprias crianças experimentavam e se sentiam confortáveis.

Jornada Mima

Sócias da Jornada Lima: Luciana Melhorim e Paula Cunha (Foto: Divulgação)
Sócias da Jornada Lima: Luciana Melhorim e Paula Cunha (Foto: Divulgação)

Amigas desde a época da faculdade, Paula Cunha e Luciana Melhorim nunca mais se separaram. Inclusive, quando Cunha teve uma ideia de negócio, chamou Melhorim — que também é madrinha de seu primeiro filho — para empreender com ela. E a oportunidade estava justamente no mercado infantil, com a ideia de oferecer uma alimentação mais saudável para a primeira infância (até os seis anos de idade). Juntas, elas criaram a Jornada Mima, startup que oferece planos de assinatura de refeições para crianças. A motivação veio da experiência pessoal de Cunha. “Depois de ter dois filhos, mergulhei nesse mundo de primeira infância e percebi que era um mercado muito mal atendido quando falamos de alimentação saudável”, afirma. Em janeiro de 2021, conversou com a amiga sobre o problema — que também parecia uma oportunidade. Melhorim, que já tinha vontade de empreender, topou embarcar na empreitada.

 

 

Fonte: Revistapegn

 

 

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